eu gosto

outubro 17, 2008

Escovar os dentes no banho, pipoca e algodão doce de rua, sorriso de criança, frio na barriga, levar susto [mas só os que o Uil me dá.], planejar as coisas, escrever meu nome em todos os lugares, fazer cosquinha, pegar o pão quentinho, passar manteiga e dar uma mordidona, fazer bolinhas de sabão, tirar fotos de pessoas desprevenidas, sentir o sol no rosto, apesar de querer ser vegetariana, eu ainda sou apaixonada por bacon.

outubro 9, 2008

Foi como ver o mar, a primeira vez que meus olhos se viram no seu olhar. E quando dei por mim, nem tentei fugir do que me prendeu dentro do seu olhar. Quando eu mergulhei sabia que era amor e que vinha pra ficar. 🙂
Daria pra pintar todo azul do céu, dava pra encher o universo da vida que eu quis pra mim.
E tudo que eu fiz foi me confessar escrava do seu amor, livre para te amar.
Quando eu mergulhei fundo no seu olhar, fui dona do mar azul, de todo o azul do mar.

Eu te amo, moço do olhar mais lindo que já vi.
Vc me faz feliz, otototô. 🙂

Sei que esse post era pra ser uma continuação do anterior, onde eu discursava alegre e saltitante sobre meus dias na facul. Pois é, mudei o curso das coisas, falarei sobre outra coisa.

Eu sei que acordo pensando em como o dia acontecerá, quantos lágrimas vou chorar, quantos telefonemas não atenderão, quantas horas passarei sem fazer nada. Acordo já pensando em como controlar o meu dia e o dos outros. Isso é um fato e não deixa de ser uma doença, concordo!

De uns tempos pra cá eu não consigo mais controlar nada, nem a hora do cinema eu sei mais e isso me enlouquece, fico irritada, choro e me sinto inútil. Inútil por não conseguir fazer nada nem ser ouvida. Parece que o que eu sinto não tem importância, muito menos valor.

Sei que tudo isso não é verdade, mas dentro da minha cabeça é assim que acontece.

minha vida minha.

outubro 7, 2008

Era uma noite agradável, ventinho batendo nos cabelos semi-presos, a lua e as estrelas a mostra, bolsa-carteiro de um lado e uma latinha de coca-cola na mão, do outro.

Entrando lá, o auditório era enorme [depois eu percebi que não] e estava lotado. Senhores e senhoras lá na frente explicando as normas da faculdade. Saia curta, sentar na escada, bermuda e regata eram proibidos. Mas que besteira, pensei comigo. Logo, as aulas começariam, depois do “sermão” encontramos listas imensas com nossos nomes, cursos, andares e salas.

Entrei atrasada na sala, meu nome não constava na lista. Todos já estavam lá, cada um no seu quadrado, contando o porque de estarem ali, sentados depois de um dia cansativo tendo que olhar para a cara não muito agradável de uma senhora loira, alta e com ar autoritário demais.

Sentei na fileira encostada na parede, do lado da porta, terceira carteira, me lembro bem. Estava calor, todos os ventiladores estavam ligados e as janelas abertas. Quando a loira discursou sobre as aulas que ela daria, meu mundo parou e girou mais rápido depois e logo voltou ao curso normal…Saí de mim, fiquei feliz, fiquei ansiosa, fiquei triste e animada…tudo ao mesmo tempo, AGORA! [agora não, mas vcs entenderam!]

Saí da faculdade aquele dia pisando em nuvens, feliz e decidida, animada e ansiosa.

A parte triste da história vem amanhã…